21 de junho de 2010

- no teu céu

- quando estava perto de desistir , deitar tudo a perder , a cobardia e o teu olhar foram mais fortes e chamaram-me... Transformaram-se em mim , deixando-me vulnerável a tudo que de novo me mostravam. Permiti que a mudança assumi-se o meu nome e que fizesse o seu caminho em mim, como algo moldado nesse teu céu imponente, por vezes imprevisível, porque nada mais me interessava. Depois veio o desinteresse teu, a igualdade de palavras, a monotonia de expressões, de saber... Tudo de ti em mim morreu... e aquele momento, em que tudo parou para mim, onde senti, tão vasta imensidão de azul, desmoronar... Prometia-me que não voltaria a falhar, a desistir... mas mais uma vez aconteceu... mais uma vez perdi, e outra e outra fracassei... Mas vi nova esperança, nova mudança, e jurei perante o que senti que me tornara diferente. Essa promessa até hoje? Indefinida, como nesse teu céu azul.

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